Mas quem nunca amordaçou
palavra por palavra,
cuidando pra que o silêncio
consertasse tudo,
e ao tropeçar no que,
sem querer, deixou escapar,
confessou o que não queria?
Quem nunca se projetou
maior do que podia só pra
que coubesse mais?
E, traindo a si mesmo,
meteu os pés pelas mãos
e comprometeu o coração?
Quem nunca, meu Deus? Quem nunca?