O mal de quem escreve é querer dizer tudo,
abraçar o mundo,
fazer caber em duas, três linhas
o infinito.
E esquecer dos becos desconhecidos,
das esquinas próximas
e das casas que nunca ninguém habitou,
deixando pela metade os textos,
os pretextos e os sentimentos
que tentou descrever.